
Exigências Mercadológicas:
O contínuo ciclo e seus respectivos processos no que englobam as cadeias produtivas e alimentares, forçam os produtores aplicarem esforços cada vez maiores aos meios de produção, visando tirar o máximo de aproveitamento e rendimento através da qualidade nutricional e matrizes produtivas. Diante deste modelo mercadológico, torna-se essencial conciliar junto aos recursos alimentares e suplementares, uso de técnicas e aprimoramentos tecnológicos para maior controle, eficiência e qualidade, garantindo assim, os rendimentos esperados com base nos custos de produção. Inserido neste segmento, alegro-me por poder contribuir na execução e implantação de projetos com qualidade, comprometimento, responsabilidade, e acima de tudo, respeitando os interesses de mercado.

A Fenação consiste no corte, revolvimento, secagem, enleiramento, recolhimento, transporte e armazenamento de plantas forrageiras, com redução do teor de água entre 12 a 18%; originando fardos, com vistas à conservação dos nutrientes, redução do volume armazenado, aumento da durabilidade e facilidade do fornecimento alimentar.

O feno peletizado agrega valor ao produto, além de ser produzido com forragens com alta qualidade, têm seu produto final com maiores rendimentos, menores perdas, ganhos nutricionais com inclusão de nutrientes, maior longevidade na estocagem, facilidade no trato e menores perdas no cocho.

Na silagem a eficiência do processo fermentativo depende do grau de compactação, exaustão do ar no interior do silo, vedação das superfícies, teores de carboidratos, matéria seca e do poder tampão das plantas ensiladas. O tamanho dos fragmentos da forragem é um aspecto relevante para acelerar a fermentação láctica e retirada do ar do interior do silo.

A estocagem do produto final produzido, consiste nas maiores perdas geradas no processo de fenação e ensilagem, seguido pela desidratação da planta quando no processo de fenação. Deve-se aplicar medidas de controle e atender os requisitos necessários para garantir a qualidade do produto final armazenado.
Fatores fundamentais para fenação e ensilagem:

A desidratação da forragem cortada a campo, compreende fator crítico para qualidade do produto final. Processos metabólicos e fisiológicos, nas primeiras horas após o corte, são favorecidos com media percentual de perda de 20% de água, principalmente através dos estômatos abertos. Posteriormente as perdas são reduzidas, através do fechamento dos estômatos, tornando-se o meio externo: umidade relativa do ar, temperatura, vento, e revolvimento da forrageira, fundamentais para o contínuo processo até atingir teores médios desejáveis entre 12 a 18%.

Na
A relação inversa decorrentes dos processos entre o corte e armazenamento, em função do percentual de água contida na forragem, nos mostram o quanto deve-se ter cuidado e tomada de decisões bem estabecidas para minimizar as perdas quantitativas e qualitativas que irão interferir no produto final armazenado.

A atividade da água (Aw), e a sua concentração, atua diretamente na ação metabólica e fisiológica da planta, bem como, agentes microbianos indesejáveis que interferem na qualidade do produto final. Conforme aumenta-se o percentual de água na forragem, são favorecidos o crescimento de fungos, leveduras e bactérias, que poderão comprometer a qualidade do produto armazenado. Sendo o armazenamento o processo mais crítico quanto ao percentual de água contida na forragem.
Percentual médio de umidade no feno em função da umidade relativa do ar (%)

Decorrente das variáveis inerentes ao meio externo que interferem diretamente na produção do feno, medidas de controle e procedimentos podem acarretar custos bastante elevados para que consiga atingir resultados favoráveis e qualidade no produto. Antes do estabelecimento do projeto, estude os fatores que interferem diretamente na região, bem como forrageiras melhores adaptadas e custos previstos para o andamento do projeto.
Influência da temperatura e teor de umidade em grãos armazenados e percentuais máximos de umidade desejáveis entre algumas culturas:


Leguminosa: Alfafa

Nome científico, Medicago sativa, conhecida pelos nomes comuns de luzerna e alfafa, leguminosa perene, amplamente utilizada como alimento para ruminantes em regiões de clima temperado e seco. O nome alfafa significa em árabe "O melhor alimento". Excelente fonte de vitaminas, proteínas, importante fonte de cálcio, magnésio, entre outros minerais, com ótimo perfil de aminoácidos e alta digestibilidade. O teor de proteína bruta varia de 22% a 25%, enquanto o NDT é de 60%, níveis nutricionais muito mais altos que os encontrados em outras fontes de alimentos habitualmente utilizados na pecuária.
Gramínea: Tifton

O tifton, gramínea do gênero Cynodon, foi desenvolvido com o objetivo de obter alta produtividade e qualidade forrageira, sendo uma ótima opção para pastejo e também para produção de feno. Pode ser plantado tanto em regiões frias, quanto quentes, de clima subtropical e tropical. Os tipos mais cultivados são: Tifton 68 e Tifton 85, podendo atingir teores médios de proteína bruta de 18 a 22%.
Vantagens:
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Elevada taxa de lotação e capacidade de suporte de 8 a 10 UA/ha.
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Apresenta de 18 a 22 % de PB e FDN de 77%.
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Recomendado para Pastejo Direto ou Fenação, possuindo alta capacidade de rebrote.
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Produtividade de 23 a 25 ton MS/ha/ano.